Testemunho #12: Dos 100’s aos 60’s com “um bebé nos braços”

Como vai caro leitor?
Voltamos para mais um testemunho inspirador. 
Nesta fase que temos falado de gravidez e maternidade publicamos mais uma história de uma paciente que se havia esquecido de si e chegado a um peso e a uma figura em que não se reconhecia. Mais uma vez salientamos a importância de uma mente sã num corpo são, em todas as fases da vida e como isso é essencial ao nosso equilíbrio e felicidade. 
Nunca desista de tratar de si. Nunca é demasiado cedo ou tarde! Faça como a ER que passou dos 100’s para os 60’s kg de uma forma gradual, segura, aprendendo a “relacionar-se com a comida” e mudando totalmente o seu estilo de vida, por ela própria e pelo seu bebé! Inspire-se:

 

1.Como conheceu o Diário de uma Dietista?

R: Através de uma amiga que seguia o blogue.

 

2. O que a levou a marcar consulta?

R: Estava cansada de me ver e sentir gorda.

 

3. Conte-nos a sua história, como se sentia antes de vir à consulta?

R: Apesar de ter sido mãe há 1 mês, sentia-me desmotivada, infeliz, triste comigo por ter chegado aquele estado e também descrente que algo fosse mudar drasticamente.

 

4.Que objetivos atingiu? O que aprendeu/mudou?

R: Atingi o meu objetivo principal: deixar de ver um número na balança que começasse por “9” para passar a ver um “6”. Comecei com 94,7kg e estou nos 67,8kg, que ainda não corresponde ao meu objetivo. De salientar que semana antes de ter o meu bebé pesava 106kg. Consegui “rotinar-me” para me alimentar bem e praticar exercício físico diário, com um bebé nos braços. A minha vida mudou por completo e ainda bem.

 

5. A sua saúde/ doença sofreu alterações? Se sim, quais?

R: As principais alterações verificaram-se no aumento de resistência física para fazer tarefas simples que, anteriormente, custavam horrores. A percentagem de gordura estava inicialmente em 50% e hoje situa-se no 34%. A gordura visceral também desceu imenso.

 

6.Como descreve a sua relação com a nutricionista?

R: Próxima e de confiança. Sinto-me infinitamente grata porque sinto que fui salva.

 

7. Como se sente a nível psicológico/emocional após o tratamento?

R: Ainda não estou no estado que desejei quando iniciei mas a felicidade de deixar de me sentir: olhada e julgada pelos outros (ainda que isso fosse só da minha cabeça), desconfortável ao pé de outras pessoas, inferior ao pé de outras mulheres e humilhada cada vez que queria comprar roupa, é indescritível. Trouxe-me muita paz de espírito e tranquilidade.

 

8. Voltaria a recorrer ao nosso acompanhamento? porquê?

R: Claro que sim! Se me senti salva, cada vez que me sentir a “descambar” ou a perder o controle voltarei para ser ajudada e nunca mais chegar aquele estado.

 

9. O que distingue o Diário de uma Dietista de outros serviços de nutrição?

R: Acima de tudo: ser realista. Sem suplementos, sem remédios milagrosos, com ideias de exercícios / receitas e motivação para continuar a perseguir os objetivos.

 

Muito obrigada pelo seu testemunho cara ER. Nós não “a salvámos”, nós apenas a orientámos, “demos-lhe a mão para que pudesse aprender a caminhar sozinha”. É para todas nós, mulheres e mães, um exemplo de que nunca nos devemos sentir inferiores, que nunca devemos virar a cara para o lado ao ver a imagem no espelho e que devemos SEMPRE lutar por nós!